Questi li ho visti anche dal vivo, a Nizza, quattro anni fa. In più, ci ho passato mezza giornata prima del concerto, seguendo le prove e ragionando di canto a tenore e di arrangiamenti in versione body-percussion de l’Ombelico del Mondo di Lorenzo Cherubini in arte Jovanotti.
Buon ascolto, assieme al reportage di Nizza 2011 e testo “a fronte” in slang di Sao Paulo (eu vim de Sampa). Até logo!
Photo credits: pibinko (Andrea Giacomelli)
“boa noite povo que eu cheguei
mais outra vez apresentá meu baianá
eu vou cantar com muita alegria
vou apresentar essas baiana da Maria”
‘Jacarecica, ponta verde morro grosso
Levada camono e poço bebedouro, jaraguá
Coqueiro seco do outro lado da lanoa
Se atravessa na canoa lamarão é no pilar”
“Olha o buraco do barreiro, cavalheiro
bravo do carro carreiro desviou pra não virar”
“Eu vim de sampa e não tenho instrumento
mas eu tenho a atitude que preciso pra rimar
Não tem zabumba, bato no coro do peito
dou com o pé no firmamento e começo a cantar”
“no matulão trouxe a palma e o estalo
na boca faço um chocalho e eu to pronto pra embolar
se é embolada, hip hop ou batucada
tu tem sangue brasileiro meu compadre, é só chegar”
“são sete machado com dezoito caripina
cortando madeira fina pra fazer meu tabuado
fazer meu tabuado, cortando madeira fina
são sete machado com dezoito caripina”
“tava no Crato, do Crato para Monteiro
de Monteiro pro Crato do Crato pra Juazeiro
Depois do Crato eu voltei para Monteiro
de Monteiro para o Crato do Crato pra Juazeiro”